
Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados
O Projeto de Lei Complementar
(PLP) 233/23, do Poder Executivo, que reformata o seguro obrigatório de
veículos terrestres mantendo com a Caixa Econômica Federal a gestão do fundo
para pagar as indenizações foi retirado de pauta a pedido do relator, deputado
Carlos Zarattini (PT-SP), e dos líderes.
"Estamos com apresentação
de emendas, querendo fazer a análise da melhor forma. Gostaríamos de deixar
para quando fossemos fazer a votação, a apresentação do relatório",
afirmou Zarattini à Agência Câmara. Ele tinha apresentado parecer pela aprovação
do texto, mas o deputado Alencar Santana (PT-SP), vice-líder do governo,
sugeriu a votação do projeto na segunda semana de abril.
Desde 2021, a Caixa opera de
forma emergencial o seguro obrigatório após a dissolução do consórcio de
seguradoras privadas que administrava o DPVAT, mas os recursos até então
arrecadados foram suficientes para pagar os pedidos até novembro do ano passado.
Com a nova regulamentação, será
possível voltar a cobrar o seguro obrigatório de todos os proprietários de
veículos automotores, e os prêmios serão administrados pela Caixa em um novo
fundo do agora denominado Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de
Acidentes de Trânsito (SPVAT).
Por Bahia
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