
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Um estudo publicado na revista
científica Cancer Research, na última terça-feira (19), apontou que fumar o
cigarro eletrônico, popularmente conhecido como “vape”, pode causar alterações
prejudiciais do DNA, semelhantes às de pessoas que fumam cigarro convencional.
Segundo publicação do Portal
Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a pesquisa realizada por ingleses
apontou que os efeitos nocivos do tabagismo no funcionamento genético do
organismo são semelhantes. Mesmo o levantamento não indicando se os vapes
causam cânceres semelhantes ao cigarro tradicional, existe um indicativo de
que, em um longo prazo, as alterações genéticas podem favorecer a formação de
tumores.
A pesquisa foi realizada
avaliando geneticamente amostras colhidas das bochechas e no sangue de 3,5 mil
voluntários. Alguns deles não fumavam, enquanto que outros eram usuários de
cigarro tradicional ou da versão eletrônica. Pessoas que fumavam os dois tipos
de produtos foram desconsideradas.
Na comparação, os exames de
pessoas que não tinham o hábito de fumar com os que tinham prática, os
pesquisadores descobriram que as células da boca de fumantes tinham alterações
substanciais em suas informações genômicas, seja nos grupos de cigarro eletrônico
ou tradicional.
Essas mudanças são semelhantes
com as de estágios pré-cancerosos, com crescimento rápido e anormal das células
mais expostas à fumaça. As células do sangue não tiveram alterações.
Por Bahia
Notícias