Em resposta
as declarações do americano John Textor sobre uma suposta "máfia de
arbitragem" no futebol brasileiro, a ANAF (Associação Nacional dos
Árbitros de Futebol), publicou um posicionamento em protesto.
Em nota divulgada pela Associação, as declarações do dono
do Botafogo são "irresponsáveis e levianas", e que ele terá que
provar todas as acusações que foram feitas.
Confira
na íntegra, a nota publicada pela ANAF:
Acusações
de John Textor contra a arbitragem brasileira são irresponsáveis e levianas
A ANAF
- Associação Nacional dos Árbitros de Futebol, repudia com veemência as
acusações infundadas e totalmente descabidas do empresário John Textor, dono da
SAF do Botafogo, que sabe-se lá por que não de hoje abriu “guerra” contra a
arbitragem brasileira.
Questionar
a atuação dos árbitros no campo de jogo por uma falta não marcada, um pênalti
deixado de ser assinalado ou uma advertência aplicada de maneira equivocada é
uma coisa, afinal de contas somos seres humanos. Agora, dizer que na arbitragem
brasileira há árbitros que se “vendem”, é uma acusação gravíssima que põe em
xeque não só a categoria, como também toda a estrutura da CBF.
“SE
JOHN TEXTOR NÃO PROVAR O QUE DISSE, ELE TEM QUE SER BANIDO DO FUTEBOL
BRASILEIRO! NÃO HÁ OUTRO CAMINHO E, DIANTE DO QUE ELE DISSE, AS INSTITUIÇÕES
PRECISAM AGIR”.
É
inaceitável que um dirigente responsável por um dos mais importantes clubes do
futebol nacional tome uma atitude pequena e lamentável como essa. Como
representante legítima dos árbitros, a ANAF vai tomar todas as ações
necessárias para que ele possa esclarecer suas declarações e iremos buscar
todos os meios para que esse péssimo exemplo não se repita.
A
arbitragem brasileira é formada por homens e mulheres de bem! E John Textor
deveria ao invés de atacá-la, trabalhar e cobrar da CBF sua profissionalização.
Isso é melhor do que falar besteiras, sem provas, na imprensa.