Foto: Mateus Pereira / GovBA
Mobilizados para
pressionar o governo a pagar os juros e a correção monetária dos precatórios
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), os professores da rede estadual de ensino estão com as atividades
paralisadas desde a última quinta-feira (17).
No dia em que as escolas
completam uma semana sem aulas, a Assembleia Legislativa da Bahia
(AL-BA) irá votar o Projeto de Lei nº 25.033/2023 que
regulamenta o pagamento do fundo.
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Na tentativa de agradar a
categoria, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) aumentou de 80% para 90% o
valor do Fundef destinado aos professores. Mas isso não fez a categoria recuar.
O indicativo da APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia)
e da Aceb (Associação Classista da Educação e Esporte), entidades sindicais que
representam a classe, é de manter a paralisação enquanto os juros e a correção
monetária não forem quitados.
A APLB informou que após
a votação de amanhã, a categoria será convocada para decidir o rumo do
movimento. Já a Aceb anunciou que irá entrar com uma ação contra o
governo da Bahia caso o PL seja aprovado no atual formato.
Na semana passada,
a Secretaria de Educação do Estado
(SEC) emitiu uma normativa para os diretores da rede
comunicando que as escolas devem manter o funcionamento normal das atividades.
A SEC ainda acrescentou que as ausências de professores e funcionários serão
diariamente registradas e informadas.