Foto: Leonardo Almeida / Bahia Notícias
A
Bahia ocupou o último lugar em relação ao Nordeste no Ranking de
Competitividade de Estados deste ano, perdendo quatro posições em relação ao
levantamento realizado no ano passado. O estado registrou uma piora em seis dos
10 pilares analisados pela pesquisa, dentro os quatro que restaram, dois
permaneceram inalterados e os dois restantes apresentaram melhoras.
O
ranking leva em consideração 10 pilares considerados fundamentais para a gestão
pública: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação,
Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade
Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.
Em
relação a comparação nacional, as categorias pioraram sua classificação no
ranking foram: Eficiência da Máquina Pública (11º), perda de 5 posições;
Inovação (19º), queda de 4 colocações; Infraestrutura (20º), recuo de 4
lugares; Sustentabilidade Ambiental (21º), que também caiu 4 colocações;
Potencial de Mercado (26º), perda de uma posição e, a principal queda; Capital
Humano (27º), que despencou 17 lugares.
Os
dois que não registraram uma piora nem uma melhora foram Segurança Pública
(23º) e Solidez Fiscal (4º). Os pilares que tiveram uma melhor avaliação em
relação ao levantamento de 2022 foram Educação (22º), que cresceu 2 posições, e
Sustentabilidade Social (19º), que também subiu 2 colocações.
No
âmbito nacional, a Bahia recuou sete lugares no Nordeste no Ranking de
Competitividade de Estados, indo para 24º lugar.
No
levantamento do ano passado, os baianos subiram uma posição em comparação a
2021, estando entre os três estados nordestinos que melhoraram sua colocação na
classificação.
Entre
os destaques negativos da Bahia se destacam o Potencial de Mercado (25º),
Educação (24º) e Segurança Pública (23º). Além disso, na época, o levantamento
apontou as questões de Sustentabilidade Social e Ambiental como algo a ser
chamado atenção no estado (relembre aqui).
METODOLOGIA
DO RANKING
A
metodologia do ranking foi elaborada a partir de amplo estudo de um índice
internacional e de literatura acadêmica especializada sobre o assunto. Além
disso, são levados em consideração 86 indicadores de abrangência nacional e
atualização periódica. A construção do ranking contou com duas etapas:
Tratamento de dados e ponderação dos indicadores e pilares.
Confira
o peso dos Pilares:
1.
Segurança Pública: (13,3%)
2.
Infraestrutura: (12,5%)
3.
Sustentabilidade Social: (12,0%)
4.
Solidez Fiscal: (11,5%)
5.
Educação: (11,4%)
6.
Sustentabilidade Ambiental: (8,8%)
7.
Eficiência da Máquina Pública: (8,2%)
8.
Capital Humano: (8,1%)
De
acordo com os organizadores, o ranking possui 4 aplicações latentes:
·
É uma ferramenta de avaliação da
Administração Pública;
·
É um sistema de incentivo para os líderes
públicos;
·
É uma ferramenta de diagnóstico e de auxílio
na escolha das prioridades;
·
É uma ferramenta de promoção de boas
práticas.