O presidente do Equador, Guillermo Lasso, declarou estado de exceção e garantiu que as eleições presidenciais estão mantidas para o dia 20 de agosto. A afirmação foi feita na noite desta quarta-feira (9), após o assassinato de Fernando Villavicencio, de 59 anos, candidato presidencial. Também foi decretado três dias de luto nacional.

 

Villavicencio foi assassinato com três tiros na cabeça depois de sair de um encontro político na cidade de Quito nesta quarta-feira. Segundo o jornal "El Universo", as pessoas que estavam no encontro de campanha ouviram disparos e então notaram que Villavicencio caiu no chão.

 

Na segunda, funcionários do Conselho Nacional Eleitoral afirmaram que estavam recebendo ameaças de morte. A presidente da instituição, Diana Atamaint, que fez o alerta, afirmou que os servidores públicos "estão expostos a essas circunstâncias, não apenas a receber ameaças, mas também à violência política", como insultos em redes sociais.