A Secretaria da Segurança Pública da Bahia propôs, em reunião no Tribunal Eleitoral (TRE), a limitação da circulação de armas de fogo no dia da votação em outubro. A intenção é evitar ataques à democracia, como vandalismo contra urnas, intimidação de eleitores, intolerância política, entre outros delitos. Apenas integrantes de forças de segurança municipais, estaduais e federais, além das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), como já fazem diariamente, poderiam portar.

O encontro foi realizado na última semana, na sede do órgão eleitoral, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), presidido pelo presidente do TRE/Ba, desembargador Roberto Frank, com integrantes da SSP (Polícias Militar, Civil e Técnica, além do Corpo de Bombeiros). Participaram também da reunião técnica representantes de forças federais e municipais, o comandante da 6a Região Militar, do 2° Distrito Naval e da Aeronáutica.

"Atuaremos com força máxima, com todo o efetivo possível para garantir uma eleição tranquila, assegurando, a cada cidadão, o direito de votar em quem quiser. O cidadão é livre", enfatizou o secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino. 

Acrescentou ainda que limitar o porte de arma de fogo para os integrantes de forças de segurança vai prevenir possíveis crimes antes, durante o voto e também, após o resultado do pleito, nos locais das possíveis comemorações.

O presidente do TRE, desembargador Roberto Maynard Frank, salientou a sua preocupação com o pleito deste ano. "Queremos uma eleição limpa. O ambiente que vem sendo criado, com a grande polarização, nos preocupa", finalizou.