O IBGE deve realizar o adiamento do Censo 2022,  que começa em 1° de agosto, se for necessário incluir  no questionário os campos “orientação sexual” e “identidade de gênero”.

 

Na sexta passada, a pedido do MPF, a Justiça Federal do Acre definiu que o IBGE inclua no novo Censo, perguntas relacionadas a essa temática, para fazer com que o país reformule questões de políticas públicas que sejam benéficas à população LGBTQIA +.

 

A possibilidade de adiar o censo está explícita no recurso que o IBGE encaminhou à AGU, órgão responsável pela tentativa de derrubar essa decisão judicial.

 

Segundo o  IBGE, não há mais tempo para essa alteração, devido a demanda do material, que demorou meses para ser configurado, e que por conta desse adiamento haverá um grande impacto socioeconômico.

 

O último Censo realizado no Brasil foi em 2010, e por conta da Covid em 2020, ele teve que ser adiado, assim como no ano passado por falta de verba.