A taxa de desocupação ficou em 10,5% no trimestre encerrado em abril, a menor para esse trimestre desde 2015, quando foi de 8,1%. Essa é a quinta queda consecutiva no índice, que vem caindo desde o trimestre finalizado em abril de 2021, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (31), pelo IBGE.
A renda média do brasileiro, porém, manteve-se estável, em R$ 2.569 no trimestre encerrado em abril. Mesmo com aumento do número de empregados, houve uma queda de 7,9% no rendimento médio em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Para Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE, a expansão da formalidade não se traduziu em crescimento do rendimento: “Embora tenha havido crescimento da formalidade, não foi observada expansão do rendimento médio real do emprego com carteira assinada no setor privado. Além disso, houve queda no rendimento do setor público”, afirma.
O número de pessoas ocupadas, de 96,5 milhões é o maior da série histórica, iniciada em 2012, com alta de 1,1% na comparação com o trimestre anterior. No ano, houve um aumento de 9 milhões de pessoas ocupadas.
A divulgação desta terça restringe-se apenas ao cenário nacional. No primeiro trimestre deste ano, a Bahia apareceu na liderança do número de desocupados.