O aumento do número de casos de varíola de macacos no mundo colocou em alerta, ao menos, quatro secretarias estaduais de Saúde. Entre elas, a pasta baiana, que já emitiu alerta para as vigilâncias dos municípios baianos.
Além da Bahia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo também emitiram alerta para que suas vigilâncias epidemiológicas aumentem o nível de atenção e permaneçam em sentinela para possibilidade de surgimento de casos suspeitos.
Ainda não existem casos suspeitos ou confirmados da varíola de macacos no país. No último domingo (22), no entanto, a vizinha Argentina anunciou um caso suspeito no país. Desde o início deste mês de maio, ao menos 120 ocorrências da doença foram confirmadas em 15 países.
O Ministério da Saúde instituiu, nessa segunda-feira (23), uma sala de situação para monitorar o cenário do vírus no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também já se pronunciou sobre a doença e recomendou o reforço de medidas não farmacológicas em aeroportos e aeronaves, como o uso de máscaras, distanciamento e higienização frequente de mãos.
A varíola de macacos é uma zoonose silvestre que ocorre geralmente em regiões de floresta da África Central e Ocidental. Os casos relatados na Europa, no entanto, parecem, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não ter relação com as regiões africanas, o que pode indicar uma possível transmissão comunitária do vírus.