Com mais de 14 mil casos de dengue, a Bahia tem dez cidades enfrentando uma situação de epidemia da doença. Os municípios de Urandi, Coaraci, Floresta Azul, Potiraguá, Apuarema, Mirangaba, Caatiba, Santa Cruz da Vitória, Remanso e Oliveira dos Brejinhos foram categorizados pela Secretaria de Saúde da do  Estado da Bahia como regiões de alto e altissimo risco para dengue e também chinkungunya e zika

De acordo com um levantamento realizado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia (Divep/Sesab), as macrorregiões de saúde Sudoeste e Norte estão em alerta para situação epidêmica das três doenças. Até o fechamento do levantamento, no dia 23 de abril, foram notificados 24.500 casos das três arboviroses urbanas em todo o estado. Os 14.732 casos de dengue foram registrados em 271 municípios, 16 deles tiveram óbitos.

No mesmo período, 9.290 casos de chikungunya foram registrados, um incremento de 19,6% em relação às notificações do mesmo período do ano passado. No total, 193 municípios notificaram casos, 49 deles com uma incidência de 100 casos para cada 100 mil habitantes. Não houve registro de óbito.

Já os casos de zika tiveram um crescimento de 35,9%, com 557 notificações em 2022, contra 410 registradas no mesmo período de 2021. Até o momento, não foi confirmado óbito para zika, mas 69 municípios realizaram notificação sobre o crescimento no número de casos, 5 deles apresentaram incidência igual ou maior que 100 casos por 100 mil habitantes.

A Divep está monitorando os possíveis surtos das arboviroses urbanas nas macrorregiões. Nos 10 municípios, a Sesab já autorizou a liberação do inseticida e UBV pesado, bem como tem providenciado manter o abastecimento de inseticidas nos núcleos regionais.