Os servidores transexuais, transgêneros e travestis da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) poderão solicitar o uso do nome social no crachá funcional, além da inclusão da identificação em cartões de visita e no e-mail institucional. A população de Salvador já pode contar com a utilização do nome social desde 2010, por conta da lei municipal Lei nº 7859. 

 

De acordo com a gestão, os interessados podem realizar o requerimento por meio do Sistema de Processos Eletrônicos (E-Salvador), na aba criar processo. O servidor deverá descrever o pedido com informações do órgão que está vinculado e o nome que será adotado na identificação funcional.

 

Nas redes sociais, o secretário municipal de Saúde, Leo Prates, comentou que "a adoção do Crachá com Nome Social tem como objetivo garantir o respeito a identidade de gênero e oportunizar um espaço onde as diferenças sejam acolhidas".

 

 

O técnico do Campo Temático Saúde da População LGBT, Erik Abade, destacou a importância da campanha para a eliminação de situações desconfortáveis e desrespeitosas para a comunidade trans.

 

“O uso do Nome Social é um direito conquistado pelas pessoas trans em Salvador desde 2010, através da . Sendo fundamental para eliminar situações constrangedoras ou discriminatórias em todos os espaços sociais, e reforçar o respeito à identidade de gênero das pessoas trans, a partir da utilização do nome pela qual se reconhece, identifica-se e é reconhecida e denominada pela comunidade”, destacou Abade.