A Escola Seb Sartre da unidade Itaigara afastou sete alunos envolvidos na troca de mensagens de cunho racista nas redes sociais (saiba mais). Em nota, a instituição de ensino informou que uma comissão foi instaurada para apurar o caso.
Conversas que vazaram na internet mostram diálogos de ódio à comunidade negra, de estudantes do 1º ano. “Pretos morram”; “Pode macaco no gp?”; “Baniram piada de negros porém não sabem que os negros já são a piada” são alguns dos trechos.
Pais e estudantes tinham acusado o colégio de omissão por não ter punido os envolvidos. Um grupo de alunos entregou à coordenação do colégio um documento destacando a Lei 7.716, de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça e cor no território brasileiro. O coletivo não descarta levar o caso à Justiça.
No comunicado, o colégio diz que “repudia veementemente qualquer ação ou comportamento que desrespeite a dignidade das pessoas, incluindo atitudes discriminatórias e preconceituosas”. Veja a nota a íntegra:
Nota de esclarecimento
O Sartre - Escola SEB repudia veementemente qualquer ação ou comportamento que desrespeite a dignidade das pessoas, incluindo atitudes discriminatórias e preconceituosas.
A instituição tomou conhecimento de que circularam nas redes sociais registros de uma conversa reprovável, de cunho racista, entre jovens de diversas escolas, envolvidos na organização de uma festa particular e independente. Embora tudo tenha ocorrido fora do ambiente escolar, sem qualquer vínculo pedagógico, a escola não poderia se furtar de cumprir sua função educativa, verificando a participação de seus alunos no fato. Uma comissão para apuração foi instaurada e os alunos envolvidos foram afastados enquanto ocorrem as apurações. O Comitê de Ética está avaliando a situação a fim de encaminhar as devidas providências.
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