A Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) registrou um aumento de 36% em setembro desse ano frente ao mesmo mês de 2020. O PMBC saiu de R$ 587 milhões de reais para R$ 803 milhões de reais, e o ferro registrou o maior percentual entre os bens minerais produzidos, com 26,29% de participação do total. As informações constam no Sumário Mineral da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). 

 

Depois do ferro, os outros minerais com maior participação na produção do Estado foram o ouro com 24,49%, níquel (12,16%), cobre (7,51%) e rochas ornamentais (5,33%). As cidades com maior participação na PMBC foram Jacobina (18%), Caetité (16%), Itagibá (12%), Piatã (10%), Jaguarari (6%) e Barrocas (5%). 

 

“A mineração está em um processo de franco crescimento na Bahia, principalmente no interior, e, além disso, gera uma maior arrecadação de impostos, tanto para os municípios quanto para o governo do estado”, afirmou o secretário de desenvolvimento econômico em exercício, Luiz Gugé. 

 

De janeiro a setembro, a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) gerou R$ 113,25 milhões de reais para os cofres do Governo e dos municípios que possuem atividade de mineradoras.   

 

Outro dado da SDR que revela a expansão da atividade mineral na Bahia é o número de requerimentos de pesquisa junto a Agência Nacional de Mineração, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, que em setembro foi de 131 registros, e no acumulado do ano já chega a 371 requerimentos. E os alvarás de pesquisa, quem em setembro foi de 178, e, de janeiro a setembro já alcança 253 registros.