A desmobilização do Hospital Salvador, na Federação, já tem data para acontecer: 3 de novembro. A unidade foi contratualizada pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador e transformada em um hospital de campanha e exclusivo para Covid-19 no primeiro semestre deste ano.

 

A conversão da unidade em exclusiva para a doença pandêmica, com leitos de enfermaria e de Tratamento Intensivo (UTI), se deu diante do agravamento da crise sanitária na cidade, que, com a chegada da segunda onda de contaminações, pressionou o sistema de saúde.  

 

Com a melhora dos indicadores da pandemia da Covid-19, os esforços e recursos serão empregados na assistência não-Covid. A sinalização de que a unidade começaria a ser desmobilizada aconteceu no mês passado (leia aqui).

 

Leitos exclusivos para a Covid-19 vêm sendo desmobilizados por toda a Bahia, nos âmbitos estadual e municipais. Em Salvador, neste ano, 1.203 leitos já foram desativados. A cidade registrou o maior número de vagas destinadas à doença entre o fim de março e início abril, quando somava 1.568 leitos Covid. Agora Salvador tem 365 vagas deste tipo.

 

A sinalização da gestão municipal é de manter apenas os leitos Covid-19 no Hospital Sagrada Família, no Mont Serrat.

 

REDUÇÃO DE 90% DOS INTERNADOS

Em 2021, Salvador chegou a ter 1.271 internados com a Covid-19 no momento mais grave da pandemia e agora assiste a uma redução desse indicador. Nesta terça-feira (26), o número geral de internados com a doença havia caído 90% na capital baiana, ao comparar o número recorde de hospitalizados com os 121 registrados no boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).

 

O mesmo percentual foi registrado em relação ao Tratamento Intensivo (UTI), destinado aos pacientes mais graves com infecção.  Neste ano, o recorde neste tipo de leito foi de 677 pessoas internadas com a doença causada pelo novo coronavírus, e na terça eram 66 hospitalizados.