O anúncio de mais uma aumento no preço do diesel em 8,8%, feito nesta segunda-feira (25), pela Petrobras (reveja) deve turbinar a adesão de grupos de caminhoneiros à mobilização grevista marcada para o dia 1 de novembro.
De acordo com a colunista Carla Araújo, do UOL, a categoria ainda aguarda uma sinalização do governo. Eles devem aguardar até a véspera da greve, dia 31 de outubro. De acordo com o líder, a situação dos trabalhadores está ficando cada vez mais difícil, no entanto, não deve ocorrer nenhuma orientação para que haja bloqueio de rodovias pelo país.
"A orientação é sempre a mesma: não fechar rodovias. Arrumar um local adequado para ficar parado ou ficar em casa. A orientação é não fechar rodovias para não prejudicar o direito de ir e vir de ninguém", disse Chorão. Ele foi um dos principais líderes da paralisação de caminhoneiros durante o governo de Michel Temer, em 2018. Na ocasião ocorreu o fechamento de estradas.
De acordo com Carlos Alberto Litti Dahmer, diretor da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), a mobilização para o dia 1º segue "firme e forte".
"O governo a cada dia dá mais motivo para ficar em descrédito com seus apoiadores. Vai ser um movimento nacional. Estamos chamando para parar o país de norte a sul e de leste a oeste", disse à coluna.