Bolsonaro está cada vez mais próximo de fechar sua filiação ao PP. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, cerca de 90% do partido quer a presença do presidente da República nos quadros da sigla. Apenas os diretórios da Bahia, da Paraíba e de Pernambuco estão resistindo ao bolsonarismo.

 

A principal razão para a resistência nesses três estados é o desempenho ruim de Bolsonaro nas pesquisas de opinião. No caso, as lideranças baianas, paraibanas e pernambucanas no PP preferem se aliar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

Especificamente na Bahia, o PP, do vice-governador João Leão, possui uma forte aliança com o PT, do governador Rui Costa. Pelas declarações de líderes de ambas as siglas, eles devem continuar no mesmo palanque em 2022. 

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), também não é um entusiasta da filiação de Bolsonaro, mas já deixou claro que não oferecerá resistência à chegada de Bolsonaro.

 

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, é o principal articulador da ida de Bolsonaro ao partido. Ele se comprometeu a dar poder de escolha ao presidente da República a quem se candidatará a senador em estados considerados chaves por ele, como o Rio de Janeiro e o Distrito Federal.