Na Bahia, 1.369 doses de vacina contra a Covid-19 acabaram perdidas e tiveram que ser descartadas após exposição a temperaturas inadequadas. A orientação para o descarte partiu do próprio Ministério da Saúde (MS). De acordo com a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), oito municípios baianos notificaram perda de doses por este motivo. No entanto, a pasta não detalhou quais as cidades nem a fabricante das vacinas.

 

O armazenamento de imunobiológicos deve seguir todos os protocolos e exigências estabelecidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacina (PNO). Conforme o MS, a temperatura adequada deve ser respeitada a fim de manter a confiabilidade dos imunizantes. A temperatura ideal de cada imunizante consta na bula.

 

Apesar do "desperdício" de doses, o próprio PNO prevê a possibilidade de contratempos e estabelece um protocolo que não deixa os municípios prejudicados.

 

Em cada lote que é enviado aos estados, 5% das doses das vacinas são reservadas para o caso de perda técnica. Além da exposição a temperaturas que não são as recomendadas na bula, há previsão também em relação a episódios de quebra de frascos, como já ocorreu na Bahia (lembre aqui).

 

Na época, a Sesab explicou que diante desses imprevistos, o material quebrado ou armazenado na temperatura incorreta é recolhido e a secretaria estadual repõe o frasco ou doses perdidas e notifica o Ministério da Saúde. A pasta federal, por sua vez, entra em contato com fabricante e solicita a reposição daquela dose.