O presidente afastado do Conselho de Enfermagem da Bahia (Coren-BA), Jimi Medeiros, disse que o parecer do Ministério Público Federal de rejeitar uma ação de sua defesa (reveja aqui) foi apenas um dos mandados de segurança que entrou para retornar ao posto, e que “há novos elementos que me inocentam”.

 

“Entramos inicialmente com dois mandados de segurança. Um sobre a acusação de ‘rachadinha’ e outro sobre o rito processual do Processo Administrativo que culminou no meu afastamento. Foi este que o MPF decidiu. Sobre a acusação de ‘rachadinha’, os novos depoimentos das testemunhas de acusação negam que houve qualquer tipo de crime, o que vai ser apreciado no pedido de reconsideração feito por minha defesa. Ou seja, o MPF ainda não analisou este caso” explicou.

 

Segundo Jimi, no curso de instrução do processo administrativo, realizado em agosto, a conselheira da Coren-BA, identificada como Giszele, disse que "jamais foi ameaçada, coagida ou sofreu qualquer tipo de pressão por Jimi Medeiros", e que "as contribuições eventualmente feitas foram em favor do grupo ao qual pertencia, e pelo qual foi eleita Conselheira do Coren-BA – consignando entender injusto que uma só pessoa (no caso, Jimi Medeiros), custeasse integralmente a campanha de uma chapa". Ela disse ainda que desconhece a prática de rachadinha no âmbito do Coren-BA, e que Jimi nunca a exigiu qualquer valor.

 

Além disso, o depoimento do ex-servidor Vanderson teve grande importância na decisão de afastamento do presidente da entidade. Em seu novo depoimento, ele negou "a existência de qualquer combinado prévio para a sua contratação, ou qualquer condicionante para a sua manutenção no cargo", e disse "desconhecer a existência de prática de 'rachadinha' no âmbito do Coren-BA, bem com desconhece ter o sr. Jimi Medeiros se beneficiado desta prática na autarquia regional.