A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou, nesta quarta-feira (18), que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde considere a possibilidade de indicar uma dose de reforço, em caráter experimental, para grupos que receberam duas doses da CoronaVac, priorizando públicos-alvo como pacientes imunocomprometidos ou idosos.

 

A decisão foi tomada pela Diretoria da Anvisa em uma reunião nesta quarta que também definiu pela rejeição do pedido do Instituto Butantan para incluir crianças e adolescentes com idade de 3 a 17 anos no grupo elegível para receber a vacina CoronaVac no Brasil (leia mais aqui). O imunizante foi desenvolvido pelo Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac e tem autorização de uso emergencial para adultos.

 

Também nesta quarta o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga sinalizou que, caso se comprove cientificamente a necessidade de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19, o Brasil vai repetir o esquema adotado na primeira etapa da campanha de imunização e vai aplicar o reforço inicialmente em grupos prioritários (leia mais aqui).

 

Durante uma entrevista coletiva, o ministro adotou um tom cauteloso e destacou que o Ministério da Saúde pautará a decisão sobre a terceira dose em dados científicos, e que no momento ainda são necessárias mais informações sobre o tema. “Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes. Para isso, nós precisamos de dados científicos, não vamos fazer isso baseado em opinião de especialista”, disse.

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