Dois milhões e meio de estudantes devem fazer neste domingo (24) as provas do segundo dia do Enem. No último domingo (17), mais de 50% dos inscritos faltaram ao exame.

 

É assim que a Gabriela fica na véspera de prova. Ela quer ser médica, estudou bastante, mas pra enfrentar as noventa questões de matemática e ciências da natureza no domingo, a estratégia dela é respirar.

 

"Eu não fico muito focada na prova, porque nesse dia pré-prova vem as perguntas, será que eu estudei o suficiente, será que vai cair o tudo o que eu que eu sei?" , conta Gabriela.

 

Os portões serão abertos às 11h30 e fecham às 13h, meia hora antes do início da prova. Além dos itens obrigatórios de todo ano, como caneta e documento com foto, o estudante também precisa estar de máscara, de acordo com o G1.

 

"É bom que ele fique atento aos horários, chegue lá realmente mais cedo, os portões estão abrindo meia hora mais cedo, se ele já teve algum tipo de problema no primeiro dia, ficar ainda mais atento, chegar com calma, se estabelecer no seu local e respeitar todas as regras que são pedidas", diz Junio Santos, professor.

 

A abstenção foi alta na primeira etapa, cerca de 50%, e mesmo assim alguns estudantes não conseguiram fazer o exame por causa da superlotação em pelo menos 11 locais no Brasil.

 

Os candidatos que foram barrados têm duas alternativas: podem fazer as provas neste domingo e pedir a reaplicação da primeira etapa ou não comparecer e solicitar a reaplicação das duas provas. Quem faltou no primeiro dia e não se justificou, está eliminado.

 

Os pedidos de reaplicação podem ser feitos no site do Inep a partir de segunda-feira (25). O prazo é até o dia 29 de janeiro. Isso também vale para quem apresentar sintomas de Covid neste sábado ou no domingo. Essas provas estão marcadas para os dias 23 e 24 de fevereiro. Na mesma data será aplicado o exame para os candidatos do Amazonas e de duas cidades de Rondônia.

 

Para a Marilene deu tudo certo no domingo passado e a torcida é grande para que as provas deste domingo sejam mais um passo para realização de um sonho antigo.

 

"Eu tive minha filha muito nova, eu tive minha filha com 18 anos, aí meu ex-marido não deixava eu estudar. Tinha 48 anos que eu não estudava. Todas as etapas que eu tô passando, é uma conquista muito grande, então o coração só fica feliz", conta a aposentada Marilene Abreu.

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